Concurso

"Fontes e Fontanários do Concelho de Braga 2008"

Vencedores do 1º Prémio

Esta iniciativa tem em vista motivar as crianças e jovens para um maior, e melhor, conhecimento das fontes e fontanários públicos do Concelho de Braga, de forma a valorizarem o recurso água, assim como, respeitarem os monumentos, a história e a cultura de uma região, evitando-se a degradação do seu património.

Trabalho: "A Fonte de Pedralva"

Nome: “A Fonte de Pedralva”

Localização: Rua do Curro – Pedralva

Data Construção: 1972

Criador: Fernando Vaz Magalhães e António Magalhães

Proveniência da água: Nasceste do Rio Este

Qualidade da água: Água potável sem controlo

A “Fonte de Pedralva” que vemos na imagem, foi construída no ano de 1972.

Nessa época a zona de Pedralva não estava abastecida de água potável e era grande a escassez de águas, como tal, o Presidente da Junta de Freguesia de Pedralva daquela época mandou construir uma fonte que servisse os interesses de toda a sua população local.

O então Presidente da Junta, Sr. Fernando Marques, deixou a obra a cargo do Sr. Fernando Vaz Magalhães e seu irmão, Sr. António Magalhães, dois artistas da terra local.

Para a construção da fonte utilizaram-se os recursos mais económicos. A fonte foi construída à base de pedra que havia naquela altura. A pedra era amarela e com ondulações, e utilizaram também cimento sem produtos químicos.

A proveniência da água desta fonte é a nascente do rio Este, por isso é uma água pura e fresca. Aquando da sua construção a fonte tinha uma grande utilização por parte dos residentes locais, para consumos domésticos, rega de campos e abastecimento de águas para os animais. No entanto, hoje em dia, a fonte já não tem tanta utilização, uma vez que a água canalizada e potável já chega à casa de todos os habitantes.

As pessoas que vivem mais perto desta fonte continuam a consumir a água desta fonte e dizem mesmo que a preferem em relação à água de abastecimento público. Dizem que esta água é mais fresca e pura! A fonte possui uma placa a avisar “água não controlada”, ou seja, que não está a ser feito um controlo sobre a qualidade da água e a eventualidade de ser ou não água potável, no entanto, os habitantes garantem que a água é potável e não deixam de a consumir.